sexta-feira, 26 de março de 2010

Espectador não é sinonimo de parvalhão que só vê xuto na bola.

A decisão do CJ da FPF em considerar os "seguranças" de um jogo, profissionais contratados para o efeito, como meros "espectadores" resultou do considerarem excessivo o castigo aplicado pelo CD da Liga a dois jogadores do fcp. É uma decisão que nada contribuiu para a transparencia no futebol, nem para a solidariedade entre oficiais do mesmo oficio, mesmo pertencendo a hierarquias diferentes. O pior foi o proprio CJ querer emendar a mão a uma decisão da CD, invocando uma interpretação. Ora se se trata de uma interpretação, a CD tem toda a legitimidade para interpretar, mais a mais sobre uma regulamentação oriunda e aprovada pelos clubes.
A questão do excessivo pode ser discutivel, mas, forçosamente, terá que ser objecto de consenso, desde que previsto na regulamentação, e nunca como a CJ impôs e/ou interpretou e decidiu. Veja-se a reacção do clube de Braga à posição do CJ. Anormal e suspeita, quanto à clarificação da atitude justiceira não esperada da CJ da FPF., visto estar em causa muitas outras questões e não uma mera questão de interpretação. Não queiram fazer do espectador um mero parvalhão do xuto da bola.

PS: Madail está de viagem e não tem nada a ver com as decisões do CJ. Já pedi ao meu primo para interpretar o caso. Resposta: Se pagarmos aos espectadores como se pagam aos "stewards" teremos sempre os estádios cheios.

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